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tepoztlÁn, morelos, mÉxico | 20 - 27 de julho de 2022
convocação
Formulário de seleção 2022
Data-limite para propostas: 15 de janeiro de 2022
Em seu décimo sétimo ano, o Instituto Tepoztlán convida os participantes a pensarem sobre as políticas e práticas do cuidado. Como conceitualizações, políticas e práticas do cuidado foram imaginadas, construídas, destruídas, implantadas, usadas como uma arma ou reinventadas desde os tempos coloniais até o presente?
As crises dos últimos anos tornaram impossível ignorar as questões relacionadas ao cuidado. A simultânea ausência e presença de cuidados, bem como sua distribuição desigual, talvez nunca tenham sido mais evidentes do que nos dias de hoje. Isso tem sido palpável nas contínuas injustiças de vigilância policial e violência, que trouxeram à luz as falhas do Estado em sua suposta missão de "proteger e servir". Assim como, os desastres naturais e disputas forjadas pela mudança climática acelerada, a extração desenfreada dos recursos naturais do hemisfério, a má gestão da pandemia COVID-19 globalmente, e a interdependência disfuncional entre o acesso limitado aos serviços de saúde e o tráfico trans-hemisférico de drogas.
Convidamos a reflexões que abordem as ligações entre as políticas e práticas do cuidado através de disciplinas, regiões e temporalidades. As perguntas que podemos nos fazer incluem: Como as questões do cuidado se cruzam com as políticas e práticas de governança? Como as políticas e práticas do cuidado vão além do humano para as relações com sujeitos e agentes não humanos? Como o cuidado é mobilizado como ato de rebelião ou resistência? Como a atenção às práticas do cuidado torna visíveis sujeitos e experiências historicamente invisíveis? O que é revelado sobre colonialismo, capitalismo, supremacia branca, racismo, discriminação contra pessoas com deficiência, heterossexualidade, misoginia e patriarcado quando prestamos atenção às economias e redes do cuidados? Como as práticas do cuidado nos alertam para mudanças amplas ao longo do tempo ou desafiam nossos entendimentos estabelecidos da mudança histórica? A que passados prestamos atenção, seja ao contar ou ao comemorar as suas histórias? A quais passados não prestamos atenção o suficiente para transformá-los em patrimônios ou estátuas?
As contribuições também podem incluir questões sobre ramificações do cuidados, incluindo dependência e paternalismo; cuidados após falhas institucionais ou de infraestrutura; trabalho de cuidado sob o capitalismo; o cuidado na organização e resistência comunitária; políticas raciais e de gênero em torno do cuidado; o cuidado como forma de cura ou sobrevivência, e os próprios pressupostos que sustentam a própria noção de cuidado. Acadêmicos, ativistas e artistas podem cobrir qualquer período histórico, e as abordagens podem vir de uma ampla gama de campos do conhecimento, como estudos de raça e etnia, gênero e sexualidade, perspectivas feministas, estudos marxistas e teoria pós-estruturalista. Seria de particular relevância apresentações que busquem compreender a relação entre o indivíduo e a comunidade sob efeito da pandemia COVID-19, bem como as estratégias que enfrentam esta e outras crises no Continente. Além disso, estamos interessados em artigos que exploram o cuidado como forma de resistência e sobrevivência.
Data-limite para propostas: 15 de janeiro de 2022
Em seu décimo sétimo ano, o Instituto Tepoztlán convida os participantes a pensarem sobre as políticas e práticas do cuidado. Como conceitualizações, políticas e práticas do cuidado foram imaginadas, construídas, destruídas, implantadas, usadas como uma arma ou reinventadas desde os tempos coloniais até o presente?
As crises dos últimos anos tornaram impossível ignorar as questões relacionadas ao cuidado. A simultânea ausência e presença de cuidados, bem como sua distribuição desigual, talvez nunca tenham sido mais evidentes do que nos dias de hoje. Isso tem sido palpável nas contínuas injustiças de vigilância policial e violência, que trouxeram à luz as falhas do Estado em sua suposta missão de "proteger e servir". Assim como, os desastres naturais e disputas forjadas pela mudança climática acelerada, a extração desenfreada dos recursos naturais do hemisfério, a má gestão da pandemia COVID-19 globalmente, e a interdependência disfuncional entre o acesso limitado aos serviços de saúde e o tráfico trans-hemisférico de drogas.
Convidamos a reflexões que abordem as ligações entre as políticas e práticas do cuidado através de disciplinas, regiões e temporalidades. As perguntas que podemos nos fazer incluem: Como as questões do cuidado se cruzam com as políticas e práticas de governança? Como as políticas e práticas do cuidado vão além do humano para as relações com sujeitos e agentes não humanos? Como o cuidado é mobilizado como ato de rebelião ou resistência? Como a atenção às práticas do cuidado torna visíveis sujeitos e experiências historicamente invisíveis? O que é revelado sobre colonialismo, capitalismo, supremacia branca, racismo, discriminação contra pessoas com deficiência, heterossexualidade, misoginia e patriarcado quando prestamos atenção às economias e redes do cuidados? Como as práticas do cuidado nos alertam para mudanças amplas ao longo do tempo ou desafiam nossos entendimentos estabelecidos da mudança histórica? A que passados prestamos atenção, seja ao contar ou ao comemorar as suas histórias? A quais passados não prestamos atenção o suficiente para transformá-los em patrimônios ou estátuas?
As contribuições também podem incluir questões sobre ramificações do cuidados, incluindo dependência e paternalismo; cuidados após falhas institucionais ou de infraestrutura; trabalho de cuidado sob o capitalismo; o cuidado na organização e resistência comunitária; políticas raciais e de gênero em torno do cuidado; o cuidado como forma de cura ou sobrevivência, e os próprios pressupostos que sustentam a própria noção de cuidado. Acadêmicos, ativistas e artistas podem cobrir qualquer período histórico, e as abordagens podem vir de uma ampla gama de campos do conhecimento, como estudos de raça e etnia, gênero e sexualidade, perspectivas feministas, estudos marxistas e teoria pós-estruturalista. Seria de particular relevância apresentações que busquem compreender a relação entre o indivíduo e a comunidade sob efeito da pandemia COVID-19, bem como as estratégias que enfrentam esta e outras crises no Continente. Além disso, estamos interessados em artigos que exploram o cuidado como forma de resistência e sobrevivência.
OUTROS POSSíveis temas incluem:
● Redes transnacionais de cuidado
● Debilidade e deficiência
● Imobilidade
● Inquietação, doença e meio ambiente
● Saúde e medicina
● Cuidado intergeneracional
● Rituais de fim de vida
● Tequios
● Práxis feminista
● Socorro, ajuda mútua e solidaridade
● Cuidado e governança
● Cuidado com, dentro e perto de arquivos.
● Epistemologias do cuidado
● Distribuição desigual de cuidados entre populações e espaços.
O prazo para se inscrever é 15 de janeiro de 2022. Para mais informações, consulte nosso portal electrônico (www.tepoztlaninstitute.org) ou escreva para tepoinstitute@gmail.com.
● Debilidade e deficiência
● Imobilidade
● Inquietação, doença e meio ambiente
● Saúde e medicina
● Cuidado intergeneracional
● Rituais de fim de vida
● Tequios
● Práxis feminista
● Socorro, ajuda mútua e solidaridade
● Cuidado e governança
● Cuidado com, dentro e perto de arquivos.
● Epistemologias do cuidado
● Distribuição desigual de cuidados entre populações e espaços.
O prazo para se inscrever é 15 de janeiro de 2022. Para mais informações, consulte nosso portal electrônico (www.tepoztlaninstitute.org) ou escreva para tepoinstitute@gmail.com.